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Garota de programa é presa e confessa morte de cliente, em Goiás

Por Marcelo Justo 09 Março 2018 Publicado em Região
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Leidiane Pacheco, 32 anos Leidiane Pacheco, 32 anos Reprodução/TV Anhanguera

A garota de programa Leidiane Pacheco da Silva (32), foi presa suspeita de matar a facadas o cliente Antônio Crespo Barreto (52), em uma chácara de Aragoiânia, na Região Metropolitana de Goiânia.


Segundo a Polícia Civil (PC), ela confessou o crime, mas deu várias versões divergentes, entre elas, a de que agiu em legítima defesa. No entanto, ao ser apresentada, ela negou autoria e disse que foi pressionada a falar.


O caso é investigado pelo delegado Arthur Fleury, da Delegacia de Guapó, responsável por Aragoiânia. Ele acredita que ela tinha interesse financeiro na morte do homem.


"Uma testemunha revelou que ela já tinha dito que ia colocar remédio porque, se ele morresse, ganharia dinheiro, mas ainda falta esclarecer que dinheiro seria esse. Além do que, na primeira facada, ele já estava grogue, por isso a polícia descarta legítima defesa. Foi ganância, dinheiro, mas não foi esclarecido totalmente”, afirma o delegado responsável pelo caso, Arthur Fleury, de Guapó.


A mulher foi presa nesta quinta-feira (08/03). O delegado disse ainda que o comportamento da suspeita chamou atenção. “Ela é muito fria, calculista, pensa muito antes de falar, não esboçou nenhum tipo de arrependimento", pontuou.


Crime
O crime ocorreu em 1 abril de 2017, na chácara em que a mãe e o padrasto da suspeita trabalhavam. Conforme a investigação, após um churrasco, o casal foi dormir em uma casa próxima, onde Leidiane disse que deu remédio para pressão para que a vítima dormisse e, em seguida, a matou. O corpo só foi encontrado no dia 7, a cerca de 30 metros do imóvel.


Em depoimento, ela afirmou que deu "dois ou três remédios" para a vítima e que ele começou a gemer. Em seguida, ela disse que arrastou o corpo sozinha. No entanto, ao ser apresentada à imprensa, ela disse que foi pressionada a falar.


O delegado nega a coação. "Não pressionei. Falei para falar a verdade porque é prisão temporária e, se colaborasse, em 30 dias, poderia liberá-la", pontua.


Investigação
O delegado explicou que Leidiane e Antônio se conheceram em uma boate e se encontravam frequentemente para fazerem programas juntos. Desde o início das investigações, ela era a principal suspeita. Neste período, ela apresentou quatro versões.


"Primeiro, ela alegou para os familiares que pessoas entraram na casa e o raptaram. Para a polícia, que ele desapareceu. Foi ouvida novamente e disse mais uma vez que havia desaparecido e não teve desentendimento, e ontem [quinta-feira], depois de várias versões, ela confessou e alegou legítima defesa, que ele a agrediu por ciúmes porque ela não saía da vida de garota de programa, o que, para nós não é verdade porque ela matou a vítima depois, quando estava grogue", detalha.


A suspeita confessou que deu pelo menos duas facadas na vítima. "O laudo pericial aponta lesão no fígado e no tórax por arma branca, mas não conseguiu precisar quantas facadas", afirma Fleury.


Conforme o delegado, parentes de Antônio informaram que teria sumido de R$ 2 mil a R$ 3 mil da vítima, mas isto não foi confirmado.


"Precisamos confirmar se ela agiu sozinha e a motivação exata, se foi financeira ou outro motivo que poderia mudar até a tipificação do crime de homicídio para latrocínio", explica.


Por enquanto, Leidiane deve responder por homicídio qualificado por motivo torpe e que dificulta a defesa da vítima. Caso seja condenado, ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

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