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PF cumpre mandado de busca e apreensão em produtora goiana de artistas sertanejos

Por Marcelo Justo 20 Setembro 2016 Publicado em Polícia
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AudioMix AudioMix Reprodução/O Popular

A Polícia Federal (PF) cumpriu um mandado de busca e apreensão na empresa AudioMix, em Goiânia, na manhã desta terça-feira (20/09). A ação é parte da operação 'Maus Caminhos', da PF do Amazonas, que visa desarticular uma organização criminosa que teria desviado cerca de R$ 112 milhões do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.


De acordo com informações da PF, a empresa era utilizada pelo empresário Mohamad Mustafa para lavar dinheiro oriundo dos desvios milionários da área de Saúde do Amazonas. Mohamad tem porcentagem em quatro artistas sertanejos da produtora.


O dono da AudioMix, Marcos Araújo, o “Marquinhos”, foi levado para a sede da corporação em Goiânia para explicar em depoimento qual a ligação de Mohamad com a produtora. A PF realizou também mandado de busca e apreensão na casa do empresário. Logo após prestar os esclarecimentos, o empresário deixou a sede da PF.


Por meio de nota, a AudioMix declarou que a empresa não é alvo desta investigação, estando à disposição das autoridades para prestar eventuais outros esclarecimentos. A produtora manifesta seu apoio incondicional ao trabalho da polícia e da justiça brasileira na apuração dos fatos relativos à referida operação.


Operação 'Maus Caminhos'
A investigação teve início quando a Controladoria-Geral da União (CGU), analisou uma concentração atípica de repasses do Fundo Estadual de Saúde à Organização Social Instituto Novos Caminhos (INC). "De abril de 2014 a dezembro de 2015, a entidade recebeu mais de R$ 276 milhões para administrar duas Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Manaus e Tabatinga e um centro de reabilitação para dependentes químicos, no município de Rio Preto da Eva".


As ações ocorrem nas residências e empresas na cidade de Manaus, Itacoatiara e Tabatinga, além das capitais Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Goiás. Participaram das operações 185 agentes federais, 36 auditores do Ministério da Transparência (CGU) e 50auditores da Receita Federal (RF).


Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão preventiva, 4 mandados de prisão temporária, 3 conduções coercitivas, 41 mandados de busca e apreensão, 24 mandados de bloqueios de contas de pessoas físicas e jurídicas (aproximadamente R$ 30 milhões), 31 mandados de sequestro de bens móveis e imóveis (aproximadamente R$ 50 milhões), todos expedidos pela Justiça Federal do Amazonas.


Por meio de uma entidade social sem fins lucrativos, o Instituto Novos Caminhos(INC), o grupo driblava os procedimentos licitatórios do setor de Saúde estadual e contratava empresas prestadoras de serviços utilizadas para desviar valores a serem investidos no atendimento à população.


Somente nos últimos anos, O INC recebeu R$ 220 milhões do governo estadual. O montante representa quase 25% do total de recursos do Fundo Estadual de Saúde do Amazonas.


As investigações também demonstraram que os serviços, na prática eram praticados com valores muito superiores aos de mercado, existindo casos de pagamentos em duplicidade e de serviços pagos que sequer foram prestados.


Entre maio e agosto deste ano, os auditores verificaram também que os principais fornecedores do INC, empresas administradas por um mesmo grupo de pessoas ligadas ao esquema criminoso, receberam pagamentos por serviços não prestados, indevidos e superfaturados.


As fraudes envolvem ainda, além dos serviços médicos e de administração, a prestação dos serviços auxiliares de saúde, como lavanderia, limpeza, refeições hospitalares e portaria.


Fonte: O Popular (com adaptações)

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