O chamado "Golpe da UTI" que está sendo aplicado em todo o paÃs, chegou em Goiás e aos usuários do Ipasgo.
O Ipasgo orienta os usuários para o comportamento correto e alerta que como esse tipo de golpe é crime de estelionato e as vÃtimas, ainda que não tenham feito o depósito, devem registrar ocorrência policial para que o caso seja investigado.
Segundo o Ipasgo, se a pessoa tem um paciente internado em UTI e recebe esse tipo de ligação, antes de qualquer coisa deve entrar em contato com a unidade hospitalar para confirmar a veracidade da história.
"O Ipasgo tem até 48h para liberar um procedimento. Nesse perÃodo, é importante que se houver algum contato nesse sentido, que o familiar confirme no hospital ou mesmo no teleatendimento do Ipasgo", explica o assessor da diretoria de assistência ao servidor, LÃvio Barreto.
O golpe
O golpe acontece da seguinte forma: quando um paciente se interna em uma UTI e necessita de algum procedimento, a unidade hospitalar faz a solicitação do exame ou cirurgia.
O plano tem um prazo para fazer a autorização. Nesse meio tempo alguma pessoa que tem acesso aos dados da pessoa, como nome, plano de saúde e o procedimento solicitado, entra em contato com a famÃlia, se passando por médico e informa que o Ipasgo não autorizou o procedimento e que é necessário que a famÃlia deposite uma certa quantia para que o paciente tenha o atendimento.
O golpista passa então o número de uma conta bancária para depósito do valor. E costuma usar ainda a estratégia de citar, reiteradas vezes, da necessidade urgente do procedimento ser realizado.
Felizmente nos casos que chegaram ao conhecimento do Ipasgo, os familiares desconfiaram e quando buscaram informações no hospital, descobriram a tentativa de estelionato.
Fonte: Goiás Agora (com adaptações)