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Além do feijão: alho e cebola sobem mais de 30%; preço do arroz deve piorar

Por Marcelo Justo 24 Junho 2016 Publicado em Economia
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Preparar um dos pratos típicos do almoço brasileiro está mais caro em 2016. O preço do feijão carioca, o mais consumido no país, aumentou 54,1% desde o começo do ano. Só ficou atrás do mamão, que disparou 77,18%.

 
Quem quiser fugir do preço alto do feijão carioca não vai conseguir grande alívio apelando para outras variedades. O mulatinho aumentou 49,42%, o preto subiu 21,36% e o fradinho, 19,49%.


Mas o feijão não está sozinho na conta da inflação. Companheiros frequentes dele, a farinha de mandioca e a couve ficaram bem mais caras: subiram 36,4% e 20,4%, respectivamente.


Outros dois produtos muito usados para dar tempero aos pratos subiram mais de 30% neste ano. A cebola ficou 32,7% mais cara e o alho, 36,2%.


Ingredientes usados para refogar ou fritar também pesaram no bolso: a manteiga teve alta de 41,9%, o óleo de soja subiu 13,71% e o azeite, 15,51%.


Os números levam em conta o período de janeiro até o meio de junho e fazem parte do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação. Os dados foram divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


E o arroz, se safou?
Grande companheiro do feijão, o arroz ainda não teve um aumento de preço tão significativo neste ano, segundo o IBGE. A alta acumulada é de 5,21%.


Porém, a situação tende a mudar e a alta nos preços do arroz deve se intensificar até o final do ano, segundo Lucílio Alves, pesquisador de arroz do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que faz parte da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq) da USP.


Assim como no caso do feijão, a produção do arroz foi bastante afetada pelas chuvas. Com menos quantidade de produto, a tendência é que os preços subam. "(A alta de preços) chega com certeza ao consumidor."


Segundo Alves, os estoques do produto devem ficar muito baixos no final do ano, podendo até zerar. Ele diz que o ano passado já foi ruim, mas o final de 2016 indica situação ainda pior. "É um dos menores estoques já vistos para o Brasil", afirma.


A expectativa de produção é de 10,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo estimado é de 12 milhões.


Leia também:
Presidente em exercício Michel Temer determina a liberação de importação de feijão


Fonte: Uol Notícias (com adaptações)

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