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Preço do milho sobe 20% no atacado e pressiona IGP-10, diz FGV

Por Marcelo Justo 03 Março 2016 Publicado em Economia
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Preços do milho dispararam Preços do milho dispararam Reprodução/Thinkstock

Os preços do milho dispararam no atacado e pressionaram o resultado do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de fevereiro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).


O indicador, que subiu 1,55% neste mês, também foi afetado por aumentos nos bens de consumo não duráveis e por materiais e componentes para a manufatura. No mês passado, o IGP-10 havia avançado 0,69%.


A alta do milho atingiu 20,01% no âmbito do IGP-10 de fevereiro, ante um avanço de 4,90% registrado em janeiro. A matéria-prima exerceu a principal influência positiva sobre o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que acelerou de 0,63% para 1,69% na passagem do mês.


Com isso, a categoria de matérias-primas brutas registrou alta de 1,96% em fevereiro, após aumento de 0,36% em janeiro. Também contribuíram para este movimento os bovinos (-0,80% para 2,28%), o minério de ferro (-5,62% para -2,58%) e a cana-de-açúcar (1,71% para 3,97%). O avanço só não foi maior porque, no sentido contrário, trouxeram alívio os itens aves (-0,92% para -4,62%), leite in natura (1,26% para -0,27%) e laranja (1,14% para -4,44%).


Mas as matérias-primas não foram as únicas causadoras da aceleração neste mês. No índice de bens intermediários (0,21% para 1,34%), três dos cinco subgrupos ganharam força na passagem do mês. O destaque ficou com materiais e componentes para manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,35% para 1,98% no período. Já entre os bens finais (1,27% para 1,83%), o principal responsável por este movimento foi o subgrupo bens de consumo não duráveis (exceto alimentação e combustíveis), cuja taxa passou de -0,37% para 2,12%.


No mesmo IGP-10, os preços ao consumidor experimentaram um aumento generalizado. Todas as oito classes de despesa ganharam força em relação às taxas de janeiro. Como resultado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,64% neste mês, em cima de uma variação já elevada, de 1,05%, em janeiro, segundo a FGV. A despeito do avanço generalizado de preços, o grupo Transportes sobressaiu com alta de 2,26% neste mês, contra aumento de 0,77% em janeiro. O maior impulso veio do item tarifa de ônibus urbano (de 1,33% para 6,69%), na esteira de reajustes concedidos em diversas cidades do País. Foi o maior impacto individual dentro do IPC.


Outra vilã foi a Alimentação, que voltou a ganhar força e subiu 2,06% em fevereiro, contra alta de 1,99% no mês passado. Segundo a FGV, a principal explicação para este comportamento vem das hortaliças e legumes (12,12% para 15,19%). Só o tomate ficou 20,29% mais caro, figurando como o segundo maior impacto individual no IPC. O início de ano também é de aumentos em mensalidades escolares. Os cursos formais, que haviam subido 3,24% no IGP-10 de janeiro, avançaram mais 6,51% em fevereiro. Com isso, o grupo Educação, Leitura e Recreação acelerou de 1,98% para 3,60% na passagem do mês.


Na esteira do reajuste de 11,6% no salário mínimo, as despesas com empregado doméstico mensalista, cuja remuneração tende a seguir o valor básico, ficaram mais pesadas no bolso dos brasileiros. O item avançou 2,59% em fevereiro, após alta de 0,61% em janeiro. Isso contribuiu para que o grupo Habitação também acelerasse (0,53% para 1,05%).


Nos outros quatro grupos, as taxas de variação tiveram o seguinte comportamento: Comunicação (0,32% para 0,65%), Despesas Diversas (0,81% para 1,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,72%) e Vestuário (0,41% para 0,43%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens mensalidade para TV por assinatura (0,86% para 2,04%), cigarros (0,74% para 2,36%), medicamentos em geral (0,09% para 0,37%) e roupas femininas (0,14% para 0,36%), respectivamente.


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,37% em fevereiro, ante 0,22% em janeiro, segundo a FGV. A aceleração é explicada tanto pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,39% para 0,47%) quanto pelo custo da mão de obra (0,06% para 0,28%).


Fonte: Estadão Conteúdo (com adaptações)

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