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Goiânia investiga 18 casos de microcefalia por elo com zika vírus

Por Eduardo Candido 16 Dezembro 2015 Publicado em Saúde
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Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Reprodução

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia registrou 18 casos de microcefalia até a manhã desta terça-feira (15/12). Todos são investigados por suspeita de ligação com o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a coordenadora de vigilância epidemiológica da SMS, Flúvia Amorim, todos os registros de malformação que não tiverem a causa confirmada devem ser apurados.


“Seguimos um protocolo do Ministério da Saúde que determina que todos os casos de microcefalia, que ainda não se sabe a causa, deverão ser investigados por associação ao zika vírus. Aos poucos, com a realização de exames e informações repassadas pelas mães, eles serão descartados ou confirmados”, destacou.


Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), no total, 28 casos de microcefalia foram confirmados no estado, sendo 18 em Goiânia e os demais nas cidades do interior. Apesar disso, apenas quatro são investigados por ligação com o zika, conforme os dados do Registro de Eventos em Saúde Pública (Resp), ou seja, nesse levantamento não estão os dados da capital.


Para a SES, os casos de microcefalia suspeitos de relação com zika vírus foram registrados em Rio Verde, Pirenópolis, Luziânia e Abadiânia. Além desses, havia um caso sendo apurado em Montividiu, mas que foi descartado em função do tamanho do perímetro cefálico do bebê, que é de 34 centímetros.


Até o último dia 3 de dezembro, o Ministério da Saúde considerava que a má formação existia em bebês com crânios de perímetro igual ou menor a 33 centímetros. No entanto, a partir do dia 4, o órgão mudou o critério e classifica com microcefalia crianças que têm cabeças medindo 32 cm ou menos de circunferência.


Já sobre casos de zika vírus na população em geral, a SES destacou que foram notificados 29 casos em Goiás, sendo que 10 foram descartados e 19 seguem em investigação. Nenhum foi confirmado até o momento.


Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. Bebês que nascem com essa malformação podem ter complicações no desenvolvimento da fala, motora e até quadros de convulsão.


O secretário Estadual de Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, ressaltou que todos os casos confirmados de microcefalia no estado que têm suspeita de ligação com o zika ainda são devidamente apurados.


Como ainda não existem exames que possam atestar se a microcefalia dos bebês foi causada pelo zika vírus, ainda não há prazos para as confirmações. “Só poderemos confirmar quando surgirem exames laboratoriais para isso. Hoje, isso não existe no Brasil e no mundo, mas os testes estão sendo desenvolvidos. Há a expectativa que já no início do ano essa tecnologia esteja disponível e possamos fazer as análises”, disse Vilela.


Até a manhã desta terça-feira (15/12), no país, segundo informações do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 1.761 casos suspeitos de microcefalia foram identificados em 422 municípios de 14 unidades da federação até o dia 5 de dezembro. Na ocasião, eram apenas três casos em Goiás. Conforme o ministério,“ainda não é possível ter certeza sobre a causa para o aumento de microcefalia".


No entanto, o órgão informou que a principal suspeita para o aumento no número de casos da microcefalia seriam as contaminações pelo zika vírus, identificadas em gestantes na Paraíba, cujos fetos foram diagnosticados com a enfermidade.


Ainda assim, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, “todas as hipóteses estão sendo minuciosamente analisadas e qualquer conclusão neste momento é precipitada. As análises não foram finalizadas e, portanto, continuam em andamento”.


Cuidados
O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais. A SMS de Goiânia e a SES também reforçam as recomendações para gestantes e mulheres que queiram engravidar.


Entre os principais cuidados, estão: manter vacinas atualizadas, não consumir bebida alcoólica ou outras drogas, não usar medicamentos sem orientação médica, evitar contato com pessoas com febre ou infecções, proteger-se de mosquitos usando mangas longas, mantendo portas e janelas fechadas e usando repelentes permitidos para gestantes (à base de Deet).


Fonte: G1 Goiás

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