Uma nova greve dos caminhoneiros está marcada para 1º de fevereiro. O motivo seria o descaso do governo em relação às reivindicações dos caminhoneiros autônomos.
A informação é do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Além da Associação dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava).
A CNTRC informa que representa 26 entidades de caminhoneiros. Assim como reúne 30 mil motoristas. da Associação dos Condutores de Veículos Automotores (ABRAVA).
No Brasil há 1 milhão de caminhoneiros com registro de Transportador Autônomo de Carga (TAC). Conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)
Caminhoneiros têm pauta com 10 itens
Segundo o presidente do CNTRC, Plínio Dias, uma nova greve de caminhoneiros vem sendo discutida desde dezembro. Sobretudo por causa do descaso do Ministério da Infraestrutura.
Em suma, o setor tem uma pauta com dez reivindicações. “Eles (Ministério) disseram que iriam marcar uma reunião no começo do ano, mas, até agora, nada”, diz Dias.
A princípio, o ponto mais importante é a defesa da constitucionalidade da Lei 11.703 de 2018. Ou seja, a validade da regra que instituiu uma política nacional de valores mínimos de pagamento do frete.
A lei foi uma das conquistas da greve de caminhoneiros de 2018. No dia 21 de maio daquele ano, teve início uma paralisação que durou dez dias. Com isso, o Brasil inteiro colapsou por falta de produtos como combustíveis, alimentos e medicamentos.
Do mesmo modo, a redução do preço do diesel faz parte da atual lista de reivindicações. Assim como aposentadoria especial, o marco regulatório do transporte e mais fiscalização por parte da ANTT. Sobretudo com relação ao cumprimento da tabela de frete e à contratação direta pelos embarcadores.
Fonte: Estadão